sábado, 26 de setembro de 2020

LIXA GROSSA & CIA LTDA (52)

Vamos combinar que faltava rolar na grande imprensa uma pequena chacoalhada, pra fazer lembrar e relembrar o triste momento sócio-político que o país atravessa.  A autora dessa singela ousadia foi Carol Solberg, jogadora de vôlei de praia que eu não conhecia, tive o prazer de conhecer e saber, inclusive, que ela é filha da icônica jogadora de vôlei Isabel (por que icônica, aqui). Carol disse isso aqui ao final de uma competição. Olha, eu nunca curti vôlei de praia, mas vou dizer que estou começando a amar!

Carol Solberg
foto Wander Roberto/ InovaFoto/ CBV


domingo, 20 de setembro de 2020

LIXA GROSSA & CIA LTDA (51)

Assinante do Estadão, deu vontade de ler a Folha nesse Domingão. Não troco aquele por este, mas às vezes é legal sentir novos ares, uma abordagem diferente, desde a diagramação até variar os articulistas, que no Domingo são os melhores, creio.  Li a croniquinha do sempre delicioso Ruy Castro, que teve a manha de, ao falar de Dóris Monteiro, me relembrar músicas lindas da infância, como essa aqui.  Li outras coisinhas, e lembrei também que o Folha tem charges.  Olha essa, my God!  Nesse aspecto a Folha ganha: o Estadão não tem charges!
Charge de Jean Galvão na Folha de 20/09/2020



sábado, 12 de setembro de 2020

SAUDADES... (39)

Me formei em Economia há 33 anos, e nesse período oscilei grandes proximidades (fui analista financeiro) e enormes distanciamentos (passei anos sem abrir o caderno de Economia dos jornais) dos affairs dessa atividade.  Porém sempre admirei economistas em que percebesse uma pitada (grande ou pequena) de humanidade.  Afinal, Economia é uma carreira de Humanas, ligada a como concatenar todas as atividades que nós, humanos, inventamos de criar. Trata a Economia de fazer a máquina andar com o maior benefício para toda a sociedade.  Pelo menos esse é o desejo.  E aí é que entra a admiração por Amir Khair.  Seus textos, que lia no Estadão, me cativavam pela preocupação com a busca da melhor atuação econômica pelo Estado.  Taxa de juros elevada, lucros gigantescos dos bancos, dinheirama das reservas cambiais parada no Banco Central, tudo isso o preocupava, pois afetava a vida da população.  Assim um dia o chamei por email para fazer parte do grupo Caros, que toquei por uns anos.  Ele aceitou.  E respondia às mensagens que eu enviava, mostrando um grande caráter.  Foi secretário das Finanças da cidade no governo Erundina. Hoje de manhã dou com a notícia de sua morte (aqui), e fico sinceramente chateado...

Amir Khair (1940-2020)
(foto: Tamna Waqued/ fiesp.com.br)