Me formei em Economia há 33 anos, e nesse período oscilei grandes proximidades (fui analista financeiro) e enormes distanciamentos (passei anos sem abrir o caderno de Economia dos jornais) dos affairs dessa atividade. Porém sempre admirei economistas em que percebesse uma pitada (grande ou pequena) de humanidade. Afinal, Economia é uma carreira de Humanas, ligada a como concatenar todas as atividades que nós, humanos, inventamos de criar. Trata a Economia de fazer a máquina andar com o maior benefício para toda a sociedade. Pelo menos esse é o desejo. E aí é que entra a admiração por Amir Khair. Seus textos, que lia no Estadão, me cativavam pela preocupação com a busca da melhor atuação econômica pelo Estado. Taxa de juros elevada, lucros gigantescos dos bancos, dinheirama das reservas cambiais parada no Banco Central, tudo isso o preocupava, pois afetava a vida da população. Assim um dia o chamei por email para fazer parte do grupo Caros, que toquei por uns anos. Ele aceitou. E respondia às mensagens que eu enviava, mostrando um grande caráter. Foi secretário das Finanças da cidade no governo Erundina. Hoje de manhã dou com a notícia de sua morte (aqui), e fico sinceramente chateado...
Amir Khair (1940-2020) (foto: Tamna Waqued/ fiesp.com.br) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário