terça-feira, 29 de dezembro de 2020

LENDO.ORG (25)

Qual seu clássico preferido?  Um romance, um autor...  Neste ano o meu foi Frankenstein, de Mary Shelley.  No momento estou vidrado em Herman Hesse, querendo passar todo 2021 lendo seus romances.  Matéria no Estadão mostrou pré-adolescentes e jovens que acordam já dispostos a abrir um clássico: Kafka, Jorge Amado, Agatha Christie...   Assim que é bom!  Um livro por dia: nem sabe o bem que lhe fazia...  Adoro essa frase!
No Estadão de 28/12/20


sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

LENDO.ORG (24)

Li 25 livros neste ano. Sei porque anoto o dia em que termino, o autor, a editora e, aí é que são elas, a avaliação de cada um. Nota mais alta para o que me emociona mais. Esses dois tiraram 9,5.  Um é monstruoso de bom. Frankenstein, de Mary Shelley.  Como ela pôde escrever essa obra-prima com apenas 19 anos? Um tratado sobre a soberba humana, que pode levar à destruição.  Mas também sobre o amor.  Um livro profundamente humano. Recomendo demais.  O outro encontrei em um sebo na Penha.  R$ 5,00. Peguei na hora, lembrando do filme que possivelmente mais assisti na vida:  Horizonte Perdido, de James Hilton. Foi difícil ler sem ambientar as páginas do livro nas cenas do filme...  Enfim, um faz jus ao outro. Basta dizer que esse romance criou a idílica cidade de Shangri-lá, no Tibete remoto, onde se pode viver 200 anos, com saúde de 40, desde que...  bem, leia o livro pra saber. Boas Festas!



sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

LENDO.ORG (23)

Quem hoje sai da mesa ou da poltrona para buscar na prateleira um dicionário de papel? Por que buscar aquele catatau de 3 quilos e perder, desajeitadamente, um minuto ou dois só pra encontrar a palavra desejada, se hoje o celular pesa 50 gramas, e o tempo para achar "exceção" ou "fleuma" é de... 3 segundos!?  . Bem, não estando essa facilidade disponível para a humanidade de 20 anos para trás, o Dicionário Aurélio vendeu, só ele, 15 milhões de exemplares, número retumbante nunca antes ou depois alcançado pela indústria editorial brasileira.  Sempre tive um Aurélio por perto, desde 1975, quando saiu a 1ª edição.  Parece até que já estava antes, de tanto que era um utensílio necessário em casa, como um liquidificador ou um secador de cabelos...  Minha mãe usava muito essas três coisas. Eu só o Aurélio...  Por isso quando soube do lançamento do Por Trás das Palavras, de Cezar Motta, com a história da gestação e parto do dicionário, entrei na hora no site da editora, comprei, chegou, devorei em três dias.  E que história! Com direito a rasteiras e ações judiciais.  O Aurélio era um gênio filológico, mas também era muito esperto. Espertinho, sabe? Talvez o nome mais correto para a obra fosse Novo Dicionário Aurélio - Campelo da Língua Portuguesa.  Mas não foi. Os bastidores dessa saga estão neste livro saboroso.  Recomendo. 


quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

LANCES URBANOS (60)

Só nos piores pesadelos rolaria a proposta de transformar o Ginásio do Ibirapuera em um shopping center, além da destruição da pista de atletismo e a eliminação das piscinas olímpicas. Mas é o que está acontecendo na realidade (aqui). Inacreditável! Essa cartinha saiu no Estadão impresso de hoje. Está marcado um abraço no Ginásio nesse Domingo, dia 06, às 9h. Com todos os cuidados e máscaras, vamos lá protestar contra esse insulto!