segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

LIXA GROSSA & CIA LTDA (35)

Da pilha de livros novos, tenho pegado o de cima, lido o primeiro capítulo, e guardado na estante.  Porém esse A Ordem do Dia foi o primeiro que li inteiro neste ano.  No fim de semana o tracei.  E hoje, 27 de Janeiro, vejo a coincidência: Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Porque o livro trata das articulações e omissões e vergonhas que conduziram o Nazismo ao poder, nos anos 1930.  Livro rápido, 140 páginas, porém intenso. A ironia fina do autor está em todos os parágrafos, pintando um quadro trágico.  O Brasil estar namorando com essa ideologia é um acontecimento surreal, patético, fruto de 40 anos de destruição da escola pública.  Vão plantando ignorância, para colher...  (ET.: não coloquei a foto completa da capa do livro porque nela está o Fuher.  OK, um recurso de marketing para vendas, mas não vou eu sujar o meu blog...)




sábado, 25 de janeiro de 2020

OH JABAQUARA! (04)

Cartinha com sugestão para o futuro prefeito, publicada no Estadão de hoje, dia dos 466 anos da cidade.  Só não entendi por que eles trocaram a palavra que usei, "reengenharia", por "aggiornamento".  Essa palavra em italiano significa "atualização".  Mas eu quis dizer REENGENHARIA mesmo!: mudança radical, profunda, copérnica, para trazer a CET dos anos 1970 para o século 21.  Não entendi... (ET.: o subprefeito do Jabaquara é simplesmente...  Arnaldo Faria de Sá!   Oh Jabaquara!)
No Estadão de hoje, 25/01/2020

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

domingo, 19 de janeiro de 2020

SAUDADES... (32)

Quando criança Luiz Vieira me assustava com sua força dramática ao cantar músicas belas, intensas, no Flavio Cavalcanti, no Bolinha, nos programas musicais então.  Era, digamos,  um Taiguara do Nordeste...  Um cantor (ou "cantador", como se entitulava) que me marcou.  E a música Paz do meu amor (aqui), um hino lindo, inesquecível. Só tenho me informado pelo Estadão, estranhei o veículo não ter mencionado o passamento desse grande...
Luiz Vieira - 1928-2020 
(foto: Marcello Castelo Branco in g1.globo.com)
  

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

OH JABAQUARA! (3)

A prefeitura se cala sobre a gestão dos resíduos urbanos, mais conhecidos como "lixo".  Ela assina contratos com as concessionárias (no momento EcoUrbis e Loga, com contratos de coleta (sem contar os de varrição) de R$ 5 bi e R$ 4,7 bi respectivamente, aqui) e literalmente lava as mãos, desaparece.  O que falta?  Falta no mínimo engajar a população na questão dos resíduos urbanos.  Em síntese:  falta políticas de educação ambiental.  Por exemplo:  no prédio classe média em que moro existe a coleta seletiva duas vezes por semana, mas soube pelo zelador que alguns moradores não fazem a separação! O síndico tem culpa?  Sim.  Mas cadê a prefeitura divulgando isso massivamente?  Cadê a prefeitura fazendo campanhas intensas de programas de gestão dos resíduos (lixo) urbanos?   Os resíduos gerados na cidade são um tesouro diariamente jogado no lixo!  Todo mundo gera muito resíduo!  E esse todo mundo precisa ser engajado em um movimento de qualidade de vida ambiental na cidade.  Cadê a prefeitura capitaneando isso? (ET.: o subprefeito do Jabaquara é simplesmente...  Arnaldo Faria de Sá!   Oh Jabaquara!)
Ontem (13/01/20) na praça Centenário, Casa Verde.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

NÃO É POR AÍ... (90)

Acabou o Pedaço da Vila!  O simpático (e combativo) jornal de bairro da Vila Mariana anunciou, em seu número 200,  que está encerrando sua edição impressa.  Depois de 19 anos de lutas, sucumbe o impresso e, doravante, só o digital.  Tenho medo que isso aconteça também com os grandes jornais.  Assino o Estadão há mais de 30 anos e, confesso, sou viciado.  Mas quem lê jornal impresso hoje?  O entregador de jornais da minha rua me revelou os números:  na França Pinto, rua de 1300 metros, são 104 exemplares (61 Estadões, 37 Folhas, 6 Agora).  Ele entrega na Vila Mariana, todas as manhãs, cerca de 730 jornais de papel.  É muito?  É pouco?  Não sei.  Só sei que sentirei falta d´O Pedaço da Vila.  E muito mais sentirei quando o Estadão impresso sumir...  pelo andar da carruagem, em menos de 5 anos...  Não é por aí...
Última fornada d´O Pedaço da Vila na padaria do bairro...


terça-feira, 7 de janeiro de 2020

LIXA GROSSA & CIA LTDA (33)

Três ótimos textos analisam o "perturbador" ano de 2019, conforme o definiu Marco Aurélio Nogueira em seu artigo (aqui) com clássica lucidez.  Flávio Tavares foi mais poético (aqui), se podemos dizer assim analisar o ano que passou.  E Carlos Mello conseguiu encontrar laivos de humor (aqui) pra dizer que não dá pra esperar nada diferente em 2020.  Valem a leitura. 
2020 chegou, meio sem esperança... (foto: webdiario.com.br) 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

OH JABAQUARA! (2)

Só peça comida pelo IFood se for pra pedir omelete! Do jeito que a comida vem balançando nas curvas (e nas retas, com os motoqueiros sambando), se for pizza, se for sanduíche, se for comida japonesa, vai ficar tudo com cara de omelete: bem mexidos!  Falando sério, tá na hora da prefeitura monitorar e organizar o enxame de desesperados motoqueiros dos serviços de entrega.  Estão agravando a qualidade de vida na cidade, conforme citei na cartinha ao Estadão, no impresso de hoje. (ET.: o subprefeito do Jabaquara é simplesmente...  Arnaldo Faria de Sá!   Oh Jabaquara!)
No Estadão impresso de 06/01/2020