Por quase seis anos – penosos anos –, Dilma Rousseff respondeu pelo governo
brasileiro. A rigor, deve-se classificar aquela terrível experiência lulopetista
como “desgoverno”, já que resultou em mais de dois anos de recessão, na pior
crise econômica da história nacional, criada quase exclusivamente por sua
incompetência. Muitos se perguntam até hoje, com razão, como foi possível eleger
– e reeleger – tão despreparada figura para o mais alto posto da administração
do País. Desde o impeachment, sempre que a presidente cassada se pronuncia sobre
qualquer tema, em seu linguajar característico, produto de seu ababelado
raciocínio, sobrevém irresistível sensação de alívio pelo fato de a petista já
não estar mais com a poderosa caneta presidencial na mão e, portanto, não poder
continuar a fazer tanto mal ao País.
Nem seria mais o caso de continuar a fazer reparos à glossolalia de Dilma,
posto que se tornou comum e, a rigor, deveria causar embaraços apenas a ela
mesma. Mas há momentos em que esse constrangimento merece ser notado, pois
extrapola o nível pessoal e se torna vergonha nacional. Afinal, Dilma presidiu o
Brasil e, por isso, funciona como um símbolo do País no exterior. Além disso,
periodicamente sai em vilegiatura, a pretexto de espalhar pelo mundo seu
inconformismo com a cassação.
Um desses momentos vexaminosos se deu no mais recente giro da petista pela
Europa, bancado com dinheiro público, ocasião em que, mais uma vez, ela se
dedicou a enxovalhar a imagem do Brasil, tratando-o como um lugar tomado por
golpistas, em que não há leis nem instituições. A um jornalista de Portugal,
Dilma achou por bem “explicar”, a seu modo, como os tais golpistas a trataram
durante o processo de impeachment. O resultado, registrado em vídeo, é um show
de invencionices e de confusão mental.
“Teve um momento, que eu fiquei… no… no, eu, eu, eu… Eu fui suspensa de ser
presidente, mas continuava sendo presidente”, disse Dilma ao atônito repórter,
que claramente se esforçava para compreender aquele idioma vagamente aparentado
com o português. “É uma… uma coisa, é que é uma lei muito antiga, é uma lei de
1950, então ela não dá conta da necessidade que você tem de resolver logo se uma
pessoa é presidente ou não é presidente”, continuou Dilma, que imaginava estar
sendo didática a respeito da legislação que rege o impeachment.
Mas o melhor estava por vir. “Então eu, eu era, eu era obrigada a ficar no
Palácio do Planalto, do, do, do Alvorada, é um outro palácio, é o palácio de
residência, e é típico dos palácios terem flores”, sapecou, dando início a uma
assombrosa mistura de alhos com bugalhos: “Eu nunca tinha visto se tinha flor ou
não tinha flor, porque você não tem tempo de ficar olhando se tem flor, mas,
quando eu estava nessa situação, os golpistas são muito mesquinhos, foram lá e
tiraram todas as flores e isso foi noticiado pela imprensa”.
E ela continuou, usando o tema botânico: “Para mim, um dos grandes momentos
foi as mulheres, encheram a praça em frente ao palácio e me levaram flores. A
partir daí, elas durante… Outro dia eu recebi uma flor lá em Berlim, porque elas
me mandavam sempre flor, era, vamos dizer assim, era manifestação delas, mas tem
uma outra muito bonita: foram as mulheres as primeiras a se rebelarem e a ir
pras ruas, então os movimentos de mulheres, de mulheres jovens, foram para a rua
as mulheres e os jovens, primeiro, o que pra mim foi muito importante”.
Depois de inventar a rebelião florida, Dilma comentou ao repórter, àquela
altura já grogue, qual era seu estilo de trabalho: “Eu era dita como sendo uma
mulher que tinha uma mania, era obsessiva compulsiva por trabalho, tinha, era
work alcoolic (sic!) e tinha uma mania de fazer todo mundo trabalhar, o homem
seria grande empreendedor”. Ao trocar o termo workaholic, que significa obsessão
pelo trabalho, por uma expressão que poderia ser traduzida como “trabalho
alcoolizado”, Dilma, talvez involuntariamente, fez o melhor resumo de sua
passagem pela Presidência da República
Clique AQUI e ouça a parte mais hilária!
Comédia pura... |
ESQUECEU O REMEDINHO DE NOVO...
ResponderExcluirE, para quem acha que a época das "saudações à mandioca", dos "estoques de vento" e da "mulher sapiens", havia acabado, eis que surge mais uma "pérola" durante viagem de Dilma Rousseff à Portugal...
😵😀🤣😂
#WorkAlcoolic
#VergonhaAlheia