segunda-feira, 24 de julho de 2017

TUDO É RELATIVO... (1)

Iniciando essa seção com um caso que me tocou semana passada, no interior do estado. O "menino que roubava livros" não é um personagem ficcional.  Tem 18 anos e é da cidade de Itápolis.  Só que ele não "roubava". Furtava, como alertaram os comentários na matéria do Estadão (AQUI). É que "roubar" tem mais apelo dramático do que "furtar"...  Mas enfim, o que interessa é o objeto desviado:  livros.  Da biblioteca municipal. E mais ainda interessa o destino:  serem lidos, única e exclusivamente.  As 384 obras estavam em sua casa, bem conservadas em prateleiras. A família nem desconfiava, afinal a paixão pela leitura acompanhava o rapaz desde criança...

Alguns pediram punição severa ao infrator.  Outros o perdoaram e quase fizerem dele um mártir pelo incentivo à leitura, pra mostrar como tudo é relativo...

Cena do crime:  biblioteca municipal de Itápolis Leão Martin.
foto: itapolis.sp.gov.br 



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