domingo, 3 de dezembro de 2023

NÃO É POR AÍ... (95)

Quase mais ninguém assiste TV aberta, das pessoas que conheço. Mas fiz isso nesta semana, 6h50, no dia da greve de transportes, pra saber como as coisas estavam.  Pensei: vou pôr na Bandeirantes, que se gaba de prestar serviços, etc... e dei com isso que está na imagem. Mamamia!  Tudo bem que os Saad precisam faturar, a máquina custa caro, salários têm que ser pagos, mas péra aí!  Fiquei olhando os ícones bancários, os quadros na imagem, meio hipnotizado por algum segundos...  Que comédia é essa?  A cidade numa tremenda confusão de trânsito, e o horário matinal da emissora ocupado com a... IUDP = Igreja Universal Deus Proverá. É, a cara-de-pau tá espalhada mesmo. Da "política" à "religião", fazem o que querem, sem o menor constrangimento...  Ou eu é que fico sonhando com um outro mundo, e não entendo nada deste mundo aqui?

TV Bandeirantes, dia 28/11, às 6h50. Prestação de serviços no dia da greve...


Um comentário:

  1. Acho que você ligou na emissora errada. Falam mal da Globo por questões ideológicas, mas ela abre sua programação de jornalismo às 5 horas da manhã e às 7 em ponto começa o Bom Dia São Paulo e vem depois o Bom Dia Brasil. Se você somar a audiência de todos os canais abertos de São Paulo, o resultado não alcança a audiência da Globo, apesar da fuga citada, de telespectadores (as). Todos os canais de TV aberta de São Paulo, vendem horários de sua programação para diversas igrejas evangélicas como essa tal do Deus Proverá, com exceção do SBT, de Sílvio Santos. Até a Globo transmite a missa do Padre Marcelo nos domingos às 6 horas, mas me parece que sai na faixa para os católicos, porque esse padre dá audiência. Mas é assim meu caro, a mídia passa por um momento de transformação e as contas precisam ser pagas pelo lucro obtido pelos anúncios. Deus não tem como prover os custos da Band, Rede TV e nem mesmo da Record que pertence à IURD que certamente inspirou o surgimento da IUDP. Daria para escrever mais sobre as transformações da mídia, mas essa é uma história que fica para uma outra vez. Abraço, caro Brittadeira.

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