sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

LENDO.ORG (64)

E aí, já fez suas listas de fim de ano, tipo retrospectiva?  As maiores emoções, as pessoas mais legais, as mais malas rsrs, as músicas velhas que mais gostou de (re)ouvir, que as novas você nem conhece, as grandes alegrias e as grandes mancadas...  Não lembra?  Não tem um diário pra anotar?  Não dá a mínima pra listas?  Tudo é possível...  Já eu, minha lista principal, a mais cuidada e abastecida, você sabe, é a de livros comprados e livros lidos.  Comprados, nem vou contar quantos foram.  Mais fácil somar quanto gastei no ano e foi quase seis mil reais!  Se livro é a minha cachaça, essa tá com preço de uísque escocês... Pode perguntar: pra que comprar 150 livros, se só leu 35?  É a história da cachaça, que melhor dizendo é vinho: não pode faltar na adega.  Dos 35, 10 foram ficção, romances.  Teve Jorge Amado, teve Kafka, teve Ishiguro (que gosto), teve Hesse (que amo), mas o livro de ficção do ano foi um clássico: Jane Eyre, de Charlotte Brontë, irmã da Emily Brontë de Morro dos Ventos Uivantes.  Pensa um livro sensível e bem escrito, profundo sem ser abissal, rico sem ser difícil, com histórias de amor fraternal e conjugal, pensa um livro de 480 páginas que te fazem sorrir e chorar, e quando chega no fim você está tão íntimo da personagem (ou do autor, não sei) que fica triste que acabe.  Fica a dica (tem fácil na Estante Virtual): Jane Eyre. 

Jane Eyre, de Charlotte Brontë (1816-1855)


4 comentários:

  1. Jane Eyre é uma pérola. Aliás, as irmās Bronte tem um estilo que muito me agrada. Mexe mesmo com seus sentimentos. Lista de leitura??? Acho que vou ficar com uns agua com açucar. Uma fase, talvez.

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