De cabeça conto 9 sebos no entorno da igreja de São Gonçalo, na praça João Mendes. Ontem entrei no sebo João Batista, que nem placa tem, na esquina das ruas Álvares Machado e Rodrigo Silva. Entrei atraído pelo cartaz modesto: todos os livros a R$ 10,00. O João Batista foi trazendo livros do meu interesse, cidade de São Paulo, e alguns deles, de verdade, valiam bem mais. Mas entendi a proposta do atencioso alfarrabista: desovar seus livros sem burocracia, nesses tempos de pandemia de corpo e de mente. O João Batista trabalhou quase 25 anos no tradicional sebo Brandão. Depois teve por 5 anos uma banca de usados ali ao lado na praça Carlos Gomes. Há apenas 2 anos abriu essa lojinha. Sem nenhum traço de comerciante ávido ou espertalhão, pelo contrário, ficou me mostrando umas aquisições especiais que fez, acho que não é toda hora que entra um cliente tão interessado em prosa... Apesar da pressa, fiquei quase uma hora. 16 livros é fácil saber quanto gastei. Alguns estão na foto... Recomendo o João Batista.
Alfarrabista. Tá aí uma palavra que não se ouve todos os dias. Com tempos de trabalho remoto, tenho medo que se transforme apenas em uma palavra que caiu em desuso.
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