Se o Brasil ainda é o país do futebol (e creio que apesar de tudo não perde tão cedo essa condição), um jogador que se destaque muito aqui merece estar entre os maiores do mundo.
E Ceni se destacou no mínimo por: como goleiro, fez mais de 100 gols. Como jogador, atuou toda a longa carreira em um único time. E finalmente, como pessoa, talvez seja o último grande jogador a não ter o corpo cheio de tatuagens!
Agora é moda qualquer "cabeça de bagre" estar cheio de tatuagens... Não conheço o corpo (nem quero conhecer! rsrs) do Rogério, mas acho, por ele ser de "outra geração", que não tem...
É o fim de uma era no esporte.
E gostar de rock não o desmerece, de maneira alguma...
Ceni em sua despedida, 11/12/2015. (foto: Daniel Teixeira/ Estadão) |
Ter tatuagem não é nenhum demérito, mas em um mundo onde as pessoas não conseguem pensar por si mesmas e são arrastada por modismos consumistas (onde o próprio corpo virou uma vitrine), não ter tatuagem passa a ser um mérito grandioso. No caso do Rogério, o fato de não ficar ostentando símbolos consumistas do rock (coisa que ele, e eu também, gostamos) é mais uma prova da sua grande personalidade.
ResponderExcluirDaqui a uns 50 anos os jovens torcedores perguntarão se o Rogério Ceni existiu de verdade, uma espécie para nós de Friedenreich ou Leônidas da Silva. Embora o Ceni tenha a seu favor o registro com as imagens de suas defesas, ainda assim continuará sendo chamado de "Mito".
ResponderExcluir