quarta-feira, 23 de outubro de 2024

E AÍ? (4)

Oficialmente todos nós, de tempos em tempos, cortamos as unhas. Das mãos e, pasme!, dos pés. Então o mundo se divide entre os que nunca pensam nisso, e aqueles que, sempre que as cortam, indagam: como, ou quem, cortará as unhas dos pés da... Gisele Bundchen? E percebe que a pergunta é tola: uma pedicure estrelada vai a ela e resolve o problema. E isso certamente vale pra elas e pra eles, famosas e famosos, que usam desses serviços com pé-digree de corte. Trocadilho infame, sei, mas é pra ir direto ao assunto: e aí?  Quem corta as unhas dos pés do presidente da República? Se for o próprio, então ele não é famoso?  Ele não tem cortesão ou cortesã que corte suas unhas... no palácio?  Meu, isso não pode! Senão ele, o presidente, ao cortar as unhas no banheiro, em malabarismo difícil de pensar (que dirá de executar), pode cair, bater a cabeça e pôr todo o governo a perder!  Pois é, caiu (aqui), bateu e... vai perder? Como se a esquerda precisasse de um empurrão desses... A esquerda que acorde. Vai acordar. Pena que não vai ser (porque não tem como ser) já.

Uma ferramenta pequenina,  que pode causar estragos...


segunda-feira, 7 de outubro de 2024

LANCES URBANOS (99)

Fazendo o rescaldo do 1º turno... errei quase tudo.  Se é que alguma vez se erra alguma coisa, errei quase tudo, menos as escolhas à prefeitura e à Câmara.  Elas, as escolhas, que eram também elas, as candidatas, não se elegerem, fez parte do aprendizado delas, e do meu.  Aos 61, mais do que nunca, exercito não o físico, mas o mental e o espiritual, visando errar menos, mas isso não vem ao caso.  Por estar longe da perfeição em todos aqueles quesitos, fico a ruminar os erros.  Dei uma de negacionista com a ciência da estatística e das pesquisas e quebrei a cara.  Deu exatamente o que elas previram.  Ou viram, com os olhos da ciência.  Achei que ia acabar a gasolina de um dos três perto da reta final, mas que nada!  Iriam até o fim dos tempos com o motor a milhão, disputando voto a voto, e quis o bom Deus que em terceiro nessa corrida maluca chegasse o Dick Vigarista, ou seja, fora do 2º turno.  Errei ao negar a importância do voto útil nessa circunstância.  Deu pra ver que se não fosse ele, my God, vocês sabem o que poderia ter acontecido.  Isso é diferente de me arrepender de ter votado em quem eu tinha certeza desde Setembro do ano passado, quando Verônica, Durval, Sérgio e eu nos reunimos com ela, e logo senti que a menina é feita de firmezas.  E assim firmemente, na mesma noite em que se despediu da corrida com uma honrosa classificação, declarou seu voto para o 2º turno, o que me surpreendeu, positivamente. Temi que ela não declarasse. Errei feio!  Nossa, tô errando tanto que uma hora acerto!  Por exemplo:  ela ficou em 4º, mas dirigia uma Toleman, foi um resultado super-positivo. É noviça. Quando tiver uma McLaren ou uma Ferrari, será campeã do mundo.  (Metáforas de Fórmula 1, sugeri Viviane Senna pra vice dela, não me ouviram e foi bom, não estou em boa fase pra pitacar, mas não desisto, ainda mais quando o palpite é fácil: com uma Ferrari, será campeã do mundo!).  Tudo muda (e como!), mas a vida ainda é (aproveitemos!) feita de Sol e Lua.  Bomba atômica não quero.

Vou guardar os marca-páginas.


quarta-feira, 2 de outubro de 2024

LANCES URBANOS (98)

São Paulo vai resistir ao 3º estelionato eleitoral em 8 anos? Difícil. Diz o ditado que bicho ruim não morre. Ah, morre sim, de tanta pancada. A primeira, dessa última safra de pancadas, foi o abandono da cidade por João Dória, com um ano e três meses de "gestão", porque o tal "gestor", aquele do "trabalho, trabalho, trabalho", largou a missão levada em 1º turno nas eleições de 2016. Ninguém duvida que só o trabalho vai salvar São Paulo do túmulo. Então o tal João ter abandonado a moribunda tão cedo foi o primeiro estelionado, tremenda sacanagem. O segundo foi com Bruno Covas. Vice de Doria, assumiu quando aquele se mandou. Triste, ele já era um doente terminal quando empenhou sua palavra de dedicação a um desafio do tamanho de São Paulo, na eleição de 2020. Aí faleceu com quatro meses no cargo, deixando a cidade ao vice, um desconhecido como são 95% dos vices. Foi a 2ª sacanagem com a sofrida cidade de Anchieta, João Teodoro e Prestes Maia. E agora, 2024. E agora? Se segura na poltrona que o tranco vai ser forte! O 3º estelionato aponta no horizonte, não sei se pelas bandas de pesquisas eleitorais arbitrárias, que já dão o resultado da corrida na largada, ó canalhas! Ou se pelas bandas da introdução de um M de m*, um indecente que tem a arrogância de querer ser prefeito da nossa São Paulo! Ou ainda, se vem de um tal de "voto útil", instilado quando uma luz diferenciada aponta no céu da cidade, uma esperança que nem pode correr solta pra ver no que dá, tem que ser torpedeada como se fosse um missel invasor do "Domo de Ferro", mas não, era apenas uma esperança no céu. Ah, ia esquecendo, o estelionato ainda pode vir pela permanência do desinteressado. Tem vez que desinteresse mata.

Edifício Matarazzo, prédio da prefeitura de São Paulo.
(foto: Diego Torres Silvestre/ Wikipedia/ saopaulosecreto.com)