terça-feira, 5 de julho de 2022

LENDO.ORG (55)

Bienal do Livro se define em uma palavra: alegria. E é contagiante.  Não se vê pessoa com cara franzida, e olha que vai gente.  Fui na 2ª-feira cedo, pensando em encontrar vazia, mas que nada!  Já à chegada, 9h30, super-movimento, fiquei surpreso, depois entendi:  a prefeitura de São Paulo entregou mais de 90 mil vales-livros de R$ 60 para alunos e professores da rede pública (aqui).  Conta simples, um investimento de R$ 5,5 milhões. Então era um enxame de crianças e jovens carregando sacolinhas de livros...  Coisa rara, o carregar sacolinhas, para esses jovens das escola públicas, cujas famílias andam tão sofridas...  Eu, como sempre, me esbaldei.  Na verdade gastei pouco, porque umas 4 livrarias de desconto tinham livros muito interessantes por R$ 10 ou R$ 20. São as livrarias que trabalham com as pontas de estoque (ou fundo de catálogo) das editoras.  Nas Bienais elas esvaziam os depósitos, para alegria de milhares de leitores-garimpeiros, olhos e cotovelos à cata de bons títulos. As editoras se seguraram, mas no último fim de semana devem caprichar nos descontos. Só que encarar a muvuca vai ser coisa pra corajosos.  Dica: a Bienal oferece ônibus gratuito saindo da rua Voluntários da Pátria, atrás da estação Tietê do metrô. Usei, porque estacionamento a preço fixo de R$ 60 no Expo Center Norte é sacanagem!

Crianças comprando livros: pura alegria.



2 comentários:

  1. Maravilha. Tenho caras memórias das bienais ás quais fui desde o colégio até o mestrado. Depois, cansei de lutar por espaço e esperar na fila. 60 pilas é um preço vil pra tal evento. Sinto saudades.

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  2. Bienal do livro sempre serviu e ainda serve de incentivo aos jovens para adquirirem o hábito da leitura.

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