Quem não gosta de rádio, bom sujeito não é... Parodiando o samba de Dorival Caymmi, gosto de rádio desde sempre. E nesses 57 anos, o José Paulo de Andrade foi o maior âncora de rádio que eu recorde. O Pulo do Gato eu ouvi pouco, muito cedo. Mas aprendi a gostar de sua firmeza e correção no Jornal Gente, às 8h. Verdade que nos últimos tempos esse jornal ficou meio caretão, mas o Zé Paulo bem que tentava equilibrar as tendências, não deixando exagerar o conservadorismo para o qual tentem as mídias comerciais. Muita categoria tinha esse são paulino. Duas curiosidades: por volta de 1980, 1981, eu frequentava um prédio em que moravam amigos na rua Carlos Sampaio, perto da Paulista. Quem era o famoso que também morava lá? O Zé Paulo. A outra curiosidade, para mim que gosto de espelhar datas e idades, é que o Zé Paulo entrou na Bandeirantes no ano em que nasci, 1963, e morreu com a mesma idade que a minha mãe: 78 anos. O covid encontrou nele comorbidades e o levou mais cedo, infelizmente.
O paulistano José Paulo de Andrade (1942-2020) |
Sou fã do rádio. Ainda tenho hábito de ouvir todos os dias, inclusive aos domingos.
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