A
arquiteta Lina Bo Bardi deve dar saltos no túmulo (se foi cremada não sei...)
ao ouvir o curador do MASP, Teixeira Coelho,
propor, pasmem, CERCAR o vão livre do Museu de Arte de São Paulo para evitar a presença de drogados,
desocupados e sem-tetos nesse espaço. Inaugurado
em 1968, o vão é, desde sempre, livre (“o maior vão livre do mundo”,
diziam os mais ufanos)... Agora vem um “sábio” propor o cercamento. E
ainda reclama que o SPHAN não autorizou isso. O dito cujo quer dar folga e
tranqüilidade para as polícias, ficam eles sim livres de exercer sua
função de zelar pelo bem público (aliás, um dos mais famosos de São
Paulo). A proposta é cercar o
livre. Pode?
Vão (ainda) livre do MASP. (Foto: site decracha.com.br) |
Bizarro ver fulgurantes campanhas, contra qualquer ínfimo ou transitório (quem sabe,apenas noturno ? )fechamento, do vão livre do MASP, quando o perímetro do Memorial da América Latina encontra-se, há muito tempo, cercado com grades metálicas. . .
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