O Parque Augusta já está pequeno para a demanda reprimida de alegria e civilidade. Que ser urbano não quer parques? Que ser urbano não quer praças dignas, calçadões decentes, enfim, espaços para vivenciar relacionamentos, frequentar o comércio e os serviços oferecidos, gerando emprego e renda? Me refiro ao centro da cidade. Acontece que os cidadãos paulistanos estão encolhidos, embotados na vã esperança de que o poder público faça alguma coisa. ESQUECE! O poder público vive exclusivamente para si e para sua sobrevivência. Só se for pressionado, se for muito provocado, pode sair da sua paquidermice e começar a fazer coisas. Tipo: vê se acorda! Como foi com o Parque Augusta. De novo: me refiro ao centro da cidade. Região com muitos atores fortes. A Bolsa de Valores é no centro. A OAB, o Tribunal de Justiça, o Metrô, a Caixa, USP, Unesp, empresas, entidades, pessoas interessadas... Tem que unir esse povo e começar! A praça da Sé tem o Marco Zero. Na verdade o que a praça da Sé tem hoje é o marco da nossa profunda incompetência. A praça da Sé não é uma praça, é uma hecatombe social. Cidadãos, precisamos começar a nos mexer!
Essa praia é pequena. Tem que crescer! |
A salvação da Praça da Sé, segue junto com a salvação do país. A Praça da Sé sempre foi e sempre será o resumo do Brasil, já me dizia o saudoso Lourenço Diaféria.
ResponderExcluirMuito bom o texto
ResponderExcluirExatamente isso... o Centro vive uma decadência lenta e gradual há 40 anos... O poder público não faz nada para mudar a situação. Há 3 meses fechei o escritório da família que lá estava desde 1936 !
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