Fábio Carille merecia mais respeito em sua saída do Corinthians, por ser tricampeão paulista e campeão brasileiro de 2017 (com a melhor campanha em 1º turno na história do torneio). Tem coisas que nunca saberemos nessa demissão, porque os bastidores do Timão são um mistério mais inexpugnável que a Mafia siciliana ou que as contas da Odebrecht. Assim, como simples mortais torcedores, só podemos nos valer com o que vemos quando a bola rola. E deu pra ver que muitos jogadores não têm futebol para vestir a camisa alvinegra. Após a derrota na Sulamericana, Carille pode ter errado ao ser sincero demais, apontando a falta de maior qualidade técnica no grupo. Entre os boleiros, esse erro é um pecado capital. A partir daí o grupo perdeu a unidade, e sem apoio da diretoria, a coisa entrou em parafuso. Ficou a impressão que os jogadores boicotaram o treinador: como não tinham bola para resolver em campo, encostaram o corpo de vez. Carille fez o que deu pra fazer com os limitados Sornosa, Junior Urso, Clayson, Gustavo, Régis, Boselli, Mateus Vital, Ramiro e Renê Junior. Além dos vencedores mas vencidos Ralf e Jadson. Foi imperfeito no trato com o grupo? Talvez. Mas quem é perfeito? Está na história do Timão, merecia mais consideração.
Carille está na história do Timão, merecia mais respeito ao sair. (foto: Daniel Augusto Jr/ Agência Corinthians, in bandab.com.br) |
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