Na minha cabeça Paulo Bonfim recebeu de Guilherme de Almeida o bastão de Príncipe dos Poetas, ambos paulistaníssimos cultores da tradição piratininga... Ambos modernistas, mas Bonfim chegou até nós, e toda 5ª-feira às 18h eu me esforçava pra sintonizar na Cultura FM a sua crônica Passeios da Memória. E como ele tinha memória paulistana pra compartilhar!
Abro o exemplar de Janeiros de Meu São Paulo, autografado pelo poeta em Outubro de 2006 e já na primeira página: Quando cruzo a Praça da Sé tenho sempre pensamento de gratidão para o cacique Tibiriçá, cujos restos mortais repousam na cripta da Catedral. Sem esse antepassado dos paulistas, a cidade não teria sido fundada e eu não estaria aqui tecendo estas conjecturas... Consigo imaginar bem sua entonação respirada, pausada, dizendo esse trecho...
Esse homem viveu São Paulo como pouquíssimos... Saudades...
Abro o exemplar de Janeiros de Meu São Paulo, autografado pelo poeta em Outubro de 2006 e já na primeira página: Quando cruzo a Praça da Sé tenho sempre pensamento de gratidão para o cacique Tibiriçá, cujos restos mortais repousam na cripta da Catedral. Sem esse antepassado dos paulistas, a cidade não teria sido fundada e eu não estaria aqui tecendo estas conjecturas... Consigo imaginar bem sua entonação respirada, pausada, dizendo esse trecho...
Esse homem viveu São Paulo como pouquíssimos... Saudades...
Paulo Bonfim, princípe dos poetas. (1926-2019) (foto: joaquimdepaula.com.br) |
Seremossaudosos daqueles que deram conteúdo a nossa história!
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