Havia uma tensão no ar na chegada ao salão do Hotel Jaraguá para a reunião
do Parque Augusta. Conversas estanques, grupos aqui e ali, leves conchavos,
ansiedade, momento importante...
Cristalização de últimos meses de diálogos conflitados, apesar do mesmo
objetivo final (creio), a implantação do Parque Augusta.
Momento da reunião na noite de 07/08/17 |
Porém quando a reunião começou de certa forma tudo amainou: o experiente e
safo secretário do Verde Gilberto Natalini logo pontuou que a reunião ali era
para a apresentação do projeto preliminar do Parque Augusta, e só
disso a reunião ia tratar. Sobre a negociação do terreno, sobre as permutas,
ali não era o espaço, disse o secretário, e jogou a peteca no colo do secretário
da Fazenda Pomini, que está tocando as negociações.
Em seguida a temperatura foi serenada de vez com a fala do promotor de
Justiça Silvio Marques. Com seu jeito meio simplezão, bem humorado, e ao mesmo
tempo objetivo, pôs bom clima na reunião, afirmando que nem é promotor do Meio
Ambiente, que é promotor da Gestão Pública, e que precisa e vai zelar pelo
equilíbrio e correção da negociação. Beleza.
Ai Tamires Oliveira, diretora do DEPAVE 1, apresentou o pré-projeto
organizado por sua equipe, a partir de cinco contribuições entregues pela
sociedade civil. Pré-projeto, sujeito a incorporação de novas ideias, foi dito.
E aí a palavra dada aos presentes evidenciou uma divisão na sociedade
civil, como expressão de formas diferentes de ver o mundo. Alguma coisa soava
quase como um conflito de gerações, e aí todo mundo entende o
complicado da coisa...
Gerações se observam... |
Mas passada a peneira, o saldo foi maravilhoso, porque salvo uma surpresa
que será um iceberg de água gelada na cabeça de todos, tudo colocado nos
créditos e débitos do razonete da cidade, o Parque Augusta vem
aí! Assim eu percebi.
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