O antes e depois de Ana Paula Maciel. Fotos: Greenpeace e André Sanseveriano/Playboy |
Como ficam aqueles muitos, mas muitos mesmo, que torceram por ela, a brasileira presa na Sibéria por lutar pela defesa do meio ambiente, agora que vêem que ela voltou ao Brasil, e antes de puxar qualquer movimento forte em defesa sei-lá-do-que de bom pra humanidade, resolveu sim puxar o zíper e os botões e deixou cair a roupa pras câmeras de uma revista de teor, digamos, por que não dizer assim, machista?
Como disse o repórter Marcio Andrade, se ela precisava de fundos, de dinheiro, para montar um centro de ajuda para animais, com a fama e o destaque conseguidos durante aqueles dois meses de maciça exposição na mídia, bastava se mexer um pouco, acionar uns bons contatos, e ela conseguiria executar esse projeto...
O Greenpeace lavou as mãos, disse que não responde pelas decisões pessoais de seus membros... Sei lá... Eu, se fosse do Greenpeace, tava muito pê da vida com isso: tá lá a organização lutando contra velhos hábitos, contra grandes instituições poluidoras, e vai a sua principal musa brasileira posar nua para uma revista "Playboy", cujo nome e história são símbolos de uma indústria cultural imperialista, ultrapassada, vai vender o corpo em vez de, com suas idéias e, vá lá, com a sua beleza, conquistar as mentes...
Será que ela ainda vai levantar alguma bandeira ambiental? Ou tudo era só um conveniente trampolim? Porque o passo seguinte - que pensam vocês? - foi bem equivocado...
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