29 de Junho, São Pedro. São João, Santo Antônio... qual o seu time? O meu é São Sidônio. O que não fez milagres. Santo a gente pode mudar. É que sempre fui muito São Pedro. A igreja no Tremembé era (é) São Pedro de Tremembé. De. Chique. Como o nome, Pedro. Sempre achei. Mas se tivesse tido um filho chamaria Hermes. Aí vieram filhas e o assunto passou. Os santos não. Como é ser santo? Uma busca, para quem busca. Dá vontade ser. É preciso ser. Difícil é ser. Pensando em santos, na Casa Verde (baixa) é São João Evangelista. Na média é Nossa Sra. das Dores. Na alta, nesse bairro de três andares, é a Santíssima Trindade, mix de santos e afins. E São Francisco? De Assis ou Xavier? E tem São Francisco de Sales, patrono, vejam só, dos escritores e dos livros! E São Gonçalo? Tem missa em japonês aos Domingos... Minha primeira igreja. Ali pertinho (na paulistaníssima Tabatinguera) a de Santa Luzia, dos olhos... Mas péra, falo de santos, não de igrejas, que santo que não pecou ocupa gol. São João Paulo II é nome do túnel no Anhangabaú (exagero, o santo ou o túnel?). Santo Antônio de Sant´Anna Galvão (que nomão!) é muito paulista! O santo surfista é brasileiro (aqui), mas ainda não é santo, em processo. Antes, agora em 7 de Setembro, vem o santo dos tempos informáticos, Carlo Acutis (aqui), italiano. São Carlo Acutis? Um novo tempo... Vai ver que ser santo não é senão apenas ser, naturalmente. Um cromossomo raro, uma pancada sem querer na moleira da criança, um acidente feio e o resguardo de meses na cama, olhando o quadro cristão que a tia-avó colocou no quarto, o Sol batendo gostoso na poeira e o silêncio que, por milagre (!), existia ali... É, com tanto barulho, milagre surgirem santos. Ou santas. Sant@s.
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Praça João Mendes em 1949. São Gonçalo lá no cantinho direito. (foto: Google images) |