quinta-feira, 9 de abril de 2020

LENDO.ORG (16)

Os livros chegaram e não tem nada a ver com a pandemia. Faz tempo que não perdoo livro com 50% de desconto.  Lembro quando fechou a livraria Freitas Bastos, na rua XV de Novembro, em 1996. Subia-se numas passarelas muito altas para encontrar os livros que iam desaparecendo na livraria que também desaparecia...  Antes disso, na rua Iaiá, uma livraria então moderna, que não deu certo, liquidando...  A livraria Duas Cidades, na rua Bento Freitas, encerrou com uma procissão solene de leitores lotando as duas salas, silenciosamente comprando os livros na baciada, uma livraria histórica, porém moribunda.  E outras.  Depois as feiras de livros...  Fui numa das primeiras da USP, ainda vazia, acho que no prédio da Geografia.  Hoje é um colosso, está na 21ª edição, milhares de pessoas...  E agora é a vez das editoras diretamente, pela internet, como a Martins Fontes, aqui.  Se não lermos ao menos um livro agora, não lemos nunca mais!

3 comentários:

  1. Com certeza meu caro, pelo menos um livro tem que conseguir ler.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É algo muito triste de se ver. Antigamente era uma abundância de livrarias. Aquelas do bairro, com prateleiras fechadas com vidro! Saudades!

      Excluir
  2. Há algo especial em segurar um livro, sentir seu aroma e entrar na enredo. Livros digitais e livrarias digitais tomaram todo o espaço antes destinados aos alfarrábios? Gosto do meu Kindle, mas tenho sempre um livro de papel pronto para uso.

    ResponderExcluir